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A MODA EM 2015 - UMA REFLEXÃO

Ó Abre alas que eu quero passar!

Ok, ok, ainda não é Carnaval mas eu já estou no clima.

(pausa dramática)

(som de fita rebobinando)

Antes de qualquer coisa, voltemos um pouco para 2015. O que dizer do ano passado que mal conheci e já considero pakas?!

A moda, como todo o país, esteve em crise. Teve marca falindo, muitas confecções fechando as portas e demissão em massa. O mercado que já andava contratando menos, precisou rever os gastos e investir em outras frentes, como marketing por exemplo.

A alta do dólar dificultou a aquisição de matéria prima e as peças de vestuário sentiram o baque: mercadorias cada vez mais caras. Denúncias de trabalho análogo a escravidão continuaram a aparecer, agora agravadas pelos altos impostos na indústria têxtil.

O Fashion Week, que geralmente é um colírio de inspiração para nossos olhos, também foi pontuado por tristeza e pouca esperança. Tudo estava no lugar, não vimos criatividade ou novidade. Desfilou no máximo a sobrevivência das marcas participantes. Morno. Pessoalmente também foi um ano difícil para mim. Sofri perdas, fiquei doente e meu lado criativo sofreu com isso. Mas ó, estamos aqui outra vez.

2015: Um ano de mudanças pontuais, sem dúvida. Mas, se por um lado o dinheiro não circulou, por outro, a consciência dos consumidores falou alto.

Uma nova forma de consumo, que já estava despontando como tendência comportamental, ganhou inúmeros adeptos: a moda consciente.

Comprar apenas o necessário virou palavra de ordem. Reaproveitas peças antigas tornou-se cool. As pessoas passaram a fazer achados em brechós, em trocar as roupas entre si e finalmente começaram a pensar antes de comprar.

Pensar no preço? Sim. Mas também no quanto a indústria têxtil polui todos os anos, nos casos de trabalho escravo noticiados constantemente na imprensa, na pergunta "será que isso combina mesmo comigo?", e muitas outras questões.

Foi um ano de crise. Porém uma fase necessária para que tivéssemos essas descobertas e repensássemos nossa forma de consumir.

Essa parte boa vamos levar para 2016 e para o futuro. Uma lição assim, não se esquece.

E se você ainda não se jogou no consumo consciente, nem precisa esperar até o carnaval tá?

O ano já começou =]

Beijos!

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